segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Promessas

Mais um dia... As folhas caem com a passagem dos dias, O balançar dos galhos apressa o contar das horas Continuo esperando... Cada palavra compõe uma promessa, uma promessa que a cada instante se torna mais e mais vã, busco entender, interpretar... não encontro retornos. O som de tua voz, cada pausa, cada respiração estão fixos em minha memória Que faço? Em que acredito? E as promessas vão se acumulando Vão perturbando E pouco a pouco vão afastando, aquela que tanto acreditou!!! Theresa Santos

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Bullying acabou???

Acabou o bullying??? O problema pelo que parece foi colocado de lado pela mídia, as campanhas terminaram mas a realidade é outra tão diferente, tão distante... Ligamos a tv e temos que nos deparar com adolescentes em constantes cenas de agressão, discriminação e desrespeito. Será que podemos fechar os olhos a esta realidade? Fechar os olhos para estas atitudes absurdas e abusivas??? E o que podemos fazer para conscientizar estes jovens? As escolas não só públicas, como também as privadas convivem diariamente com este problema e buscam o apoio dos responsáveis para solucioná-los, pois sozinha a escola se encontra de mãos atadas. A escola pede SOCORRO, e não é ouvida pelos pais que também fecham os olhos para as atitudes de seus filhos acompanhados e apoiados por uma sociedade hipócrita que se cala diante dos fatos. Pais que acreditam que os atos praticados por seus filhos são atos normais de adolescentes. Me pergunto... desde quando humilhar, perseguir, excluir são atos normais? A educação tem que começar em casa, com a conversa aberta entre pais e filhos, com o esclarecimento sobre direitos, deveres, solidariedade, fraternidade e principalmente respeito ao próximo e as diferenças. Quando os pais tiverem a consciência de que não é apenas a escola a responsável pela educação de seus filhos, e sim um trabalho conjunto. Um trabalho onde aja a comunicação de ambos os lados e onde a criança seja estimulada em suas atitudes corretas e repreendida em suas falhas. Aonde pode chegar um indivíduo que não respeita o próximo? REFLITAM

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Modelos de fichas para Anamnese Psicopedagógica

Maria Theresa Santos De Luna - Psicopedagoga
Rute Costa Araújo de Aquino - Psicopedagoga

Entrevista para Anamnese Psicopedagógica
- Genitora -


Dados Familiares
Nome do Pai:
Profissão:
Idade:
Nome da Mãe:
Profissão:
Idade:
Irmãos:                                       Idade:
1.
2.
3.
4.
5.
6.

Concepção
Foi uma criança desejada? ( ) Sim ( ) Não
Você queria engravidar? ( ) Sim ( ) Não
A gravidez perturbou a vida do casal? ( ) Sim ( ) Não
Teve cuidados pré-natais? ( ) Sim ( ) Não
Fez alguma transfusão de sangue durante a gravidez? ( ) Sim ( ) Não
Levou alguma queda? ( ) Sim ( ) Não
A gestação foi tranquila? ( ) Sim ( ) Não
Houve algum episódio marcante na gravidez? ( ) Sim ( ) Não
Qual?
Como estavam as condições emocionais da genitora?
Como estavam as condições de saúde da genitora?
Quando a criança começou a mexer?

Condições de Nascimento
Nasceu aos nove meses? ( ) Sim ( ) Não
Parto normal? ( ) Sim ( ) Não
Nasceu com quantos quilos?
Nasceu com que comprimento?
Algum problema no parto?( ) Sim ( ) Não
Qual?
Chorou logo?
Ficou vermelho demais? ( ) Sim ( ) Não
Ficou preto? ( ) Sim ( ) Não
Precisou de oxigênio? ( ) Sim ( ) Não
Foi para incubadora? ( ) Sim ( ) Não
Teve icterícia? ( ) Sim ( ) Não
Mamou no peito?( ) Sim ( ) Não
Até quantos meses?
Como foi a passagem do peito para a mamadeira?

Alimentação
É forçada a se alimentar? ( ) Sim ( ) Não
Come sem derrubar a comida? ( ) Sim ( ) Não
Recebe ajuda na alimentação? ( ) Sim ( ) Não
Tem horário para se alimentar? ( ) Sim ( ) Não
Come depressa? ( ) Sim ( ) Não
Mastiga bem os alimentos? ( ) Sim ( ) Não
Engasga com facilidade? ( ) Sim ( ) Não
Come vendo TV? ( ) Sim ( ) Não
Come na mesa com demais familiares? ( ) Sim ( ) Não

Características pessoais e afetivo-emocionais
Como é a criança do ponto de vista emocional:

( ) agressiva ( ) passiva ( ) dependente ( ) irriquieta ( ) medrosa ( ) retraída
( ) excitada ( ) desligada ( ) isolada ( ) inconstante ( ) carente ( ) curiosa
Reage quando contrariada? ( ) Sim ( ) Não
Gagueja? ( ) Sim ( ) Não
Troca letras quando fala? ( ) Sim ( ) Não
Relata fatos vivenciados? ( ) Sim ( ) Não
Respeita regras e limites? ( ) Sim ( ) Não
Se relaciona bem com colegas? ( ) Sim ( ) Não
Se relaciona bem com os familiares? ( ) Sim ( ) Não
Respeita e obedece os pais? ( ) Sim ( ) Não
Respeita os mais velhos? ( ) Sim ( ) Não
Faz amigos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não

Evolução Psicomotora
Engatinhou? ( ) Sim ( ) Não
Utilizou anda-já? ( ) Sim ( ) Não
Ficou no cercadinho? ( ) Sim ( ) Não
Era corajoso engatinhando e explorando novos lugares? ( ) Sim ( ) Não
Era inseguro quando engatinhava? ( ) Sim ( ) Não
Segurava os brinquedos com segurança? ( ) Sim ( ) Não
Tentava se levantar com freqüência? ( ) Sim ( ) Não
Chupa o dedo? ( ) Sim ( ) Não
Rói unhas? ( ) Sim ( ) Não
É lento para realizar as atividades? ( ) Sim ( ) Não
Sabe dar nó nos sapatos? ( ) Sim ( ) Não
É destro? ( ) Sim ( ) Não
Precisa de ajuda para fazer alguma atividade? ( ) Sim ( ) Não
Anda de bicicleta? ( ) Sim ( ) Não
Joga bola? ( ) Sim ( ) Não
Sobe em árvores ou muros? ( ) Sim ( ) Não

Estimulação em casa
Tem acesso a brinquedos pedagógicos? ( ) Sim ( ) Não
Tem acesso a jogos? ( ) Sim ( ) Não
Tem acesso a livros? ( ) Sim ( ) Não
Participa de atividades físicas? ( ) Sim ( ) Não
Participa de atividades com música? ( ) Sim ( ) Não
Participa de atividades que envolvam dança? ( ) Sim ( ) Não
Participa das atividades folclóricas? ( ) Sim ( ) Não

Sono
Dorme a noite inteira? ( ) Sim ( ) Não
Dorme em horário determinado? ( ) Sim ( ) Não
Dorme sozinho? ( ) Sim ( ) Não
Fala quando dorme? ( ) Sim ( ) Não
Tem o sono agitado? ( ) Sim ( ) Não
É sonâmbulo? ( ) Sim ( ) Não
Tem medo de dormir sozinho(a)? ( ) Sim ( ) Não
Enurese noturna? ( ) Sim ( ) Não

História Clínica
Tem alergia? ( ) Sim ( ) Não
Tem asma? ( ) Sim ( ) Não
Teve virose infantis? ( ) Sim ( ) Não
Teve bronquite? ( ) Sim ( ) Não
Sofreu internações? ( ) Sim ( ) Não
Sofreu cirurgias? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta problemas de visão? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta problemas de audição? ( ) Sim ( ) Não
Já sofreu algum acidente? ( ) Sim ( ) Não
Tem freqüentes dores de cabeça? ( ) Sim ( ) Não
Já desmaiou alguma vez? ( ) Sim ( ) Não
Teve ou tem convulsões? ( ) Sim ( ) Não
Alguém na família tem convulsões ou desmaios freqüentes? ( ) Sim ( ) Não

História Escolar
Freqüentou creches? ( ) Sim ( ) Não
Já mudou de escola outras vezes? ( ) Sim ( ) Não
Quem escolheu a escola onde estuda atualmente?
Repetiu o ano?( ) Sim ( ) Não
Por quê?
Houve problemas com professor?( ) Sim ( ) Não
Qual?
Falta muito a escola? ( ) Sim ( ) Não
Faz reforço? ( ) Sim ( ) Não
Realiza logo as atividades de casa? ( ) Sim ( ) Não
Precisa de ajuda para realizar as atividades de casa? ( ) Sim ( ) Não

História da família ampliada
Se relaciona bem com os irmãos? ( ) Sim ( ) Não
É muito censurado? ( ) Sim ( ) Não
Tem horários definidos? ( ) Sim ( ) Não
É líder? ( ) Sim ( ) Não
Chora nas brincadeiras? ( ) Sim ( ) Não
Já teve alguma situação de vivencia negativa, como:
Mortes ?                           ( ) Sim ( ) Não
Mudanças?                       ( ) Sim ( ) Não
Desempregos?                  ( ) Sim ( ) Não
Nascimento de irmãos?     ( ) Sim ( ) Não

Observações

Data: ____/ _____/______

domingo, 3 de abril de 2011

A contribuição da Psicopedagogia para o processo de Alfabetização e Letramento

A Contribuição Da Psicopedagogia Para O Processo De Alfabetização E Letramento

Autor: Edilene dos Santos Costa

1.0 INTRODUÇÃO

Pretende-se no referido artigo analisar o processo e as concepções da leitura e escrita numa perspectiva psicopedagógica , assim como também, levar em consideração todos os aspectos relevantes de determinadas atividades, tanto para o educando quanto para o educador na escola.

Sabemos que a criança passa por uma série de desafios até que a aprendizagem da leitura e escrita se concretize, um dos desafios encarados pelos educadores atuais é a socialização com o outro e com o meio escolar. Daí se percebe que cabe ao educador e educando envolver-se e pensar naquilo que presencia constantemente na escola, para que a partir destes desafios e realizações a aprendizagem aconteça naturalmente sem restrições e inseguranças.

A aprendizagem da leitura e escrita tem sido encarada pelos educadores atuais como um desafio de tão grande complexidade que merece atenção especial. Antigamente, poucas preocupações se tinham com este processo. Porém, nas últimas décadas este vem sendo um ponto chave para discussão.

De forma geral, a Psicopedagogia trouxe contribuições para as discussões sobre a aprendizagem da leitura e da escrita e tem trazido grandes reflexões, principalmente no caso dos problemas que normalmente atingem as crianças em fase de alfabetização.

2.0 A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

A aprendizagem da leitura e escrita, nos dias de hoje, tem se tornado cada vez mais acessível, visto que é considerada uma atividade essencial para a comunicação humana. Nos diversos aspectos do ensino-aprendizagem, seja do conhecimento formal ou informal, de modo que temos muitos meios influenciáveis aos processos citados, a exemplo dos tipos de escritos existentes no meio social e os de ordem sistemáticos utilizados na escola. Assim, cabe aos indivíduos interagirem com os recursos existentes para que o uso da leitura e da escrita esteja presente.

O domínio de tais habilidades, além de permitir ao homem uma melhor compreensão do seu universo, leva-o a encarar com outros olhos, horizontes que considerava antes não existirem, a exemplo das informações jornalísticas, científicas, etc.

Dominar a leitura e a escrita, nos dias de hoje, é relacionar fatos, tendo em vista, sempre, objetivos a alcançar. Assim, podemos afirmar que para atuar em meio às sociedades com o domínio da leitura e escrita é preciso ter determinação e objetivos, pois a leitura e a escrita só são importantes porque têm grande utilidade nas relações humanas, comunicação e socialização tanto com os outros quanto com os elementos que surgem constantemente e cada vez mais elaborados.

Teberosky e Colomer (2003, p. 27) afirmam que:

As situações de interação cotidiana, quando se vai às compras, por exemplo, quando se guardam na cozinha as mercadorias adquiridas ou quando se prepara a refeição, que podem ser uma oportunidade para aprender outras formas de classificar e interagir com o texto escrito.

Nota-se que os meios, tanto de comunicação escrita, como o acesso à tevê, rádio e computador, todos têm a sua relevância no universo do leitor, pois para desenvolver as demais atividades de leitura e escrita, principalmente com mais facilidade é necessário que se conviva constantemente com elas no intuito de praticá-las devidamente e levar a sério suas funções na escola e na sociedade.

O domínio da leitura e da escrita requer esforço dos alunos que fazem parte do espaço escolar e social, pois sem o seu domínio de tais atividades fica difícil entender o que se apresenta constantemente.

Os tipos de informações são diversificados, quer seja em casa, na rua ou na escola. Teberosky e Colomer (2003) destacam que outro tipo de material consiste nos portadores de textos encontrados em casa, a exemplo dos rótulos, signos, marcas e logotipos feitos sobre embalagens impressas de uma grande diversidade de materiais como: papel, madeira, lata, vidro, plástico, pano, cerâmica, etc. e também folhetos, material publicitário, manuais com diversas fontes e cores.

Temos em meio às sociedades uma diversidade infinita de textos, produzidos pelo próprio homem e que servem de suporte para a prática informal da leitura. Interpretar as leituras apresentadas diariamente é tarefa fundamental para aqueles que consideram que a aprendizagem tanto da leitura quanto da escrita é essencial para uma melhor qualidade de vida. As leituras feitas diariamente também têm, além da sua relevância para o processamento de informações úteis, influência sobre o comportamento humano, nas suas colocações, participação ativa em assuntos que tem mais intimidade. Isso acontece quando o leitor se depara com assuntos que compreende sua função, bem como outros aspectos ligados ao conteúdo em destaque. Em suma, a leitura é a arte de compreender os escritos e os escritos cumprem em sua grande maioria com uma função social, seja de ensinar, informar, comover, etc.

3.0 O processo de alfabetização e letramento na escola

O desafio de alfabetizar e letrar na escola para Simonetti (2005) é o de conseguir que as crianças leiam e escrevam de forma espontânea, criativa, construtiva e que possam inserir-se no universo da cultura escrita. Nesse sentido a autora ainda se ainda se posiciona completando que para nós, alfabetizar e letrar na Educação Infantil é, antes de qualquer coisa, provocar e despertar nas crianças o desejo além do prazer de ler e escrever, inserindo-as de forma dinâmica no universo da leitura e da escrita. Soares apud Simonetti (2005, p.14) ressalta, chamando atenção para:

... a última avaliação do (SAEB) Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica , denunciando que aproximadamente 33% dos alunos com quatro anos de escolaridade são analfabetos, ou seja, a criança termina analfabeta a 4ª série. Além do que os alunos chegam à 8ª série com nível de escolaridade insatisfatório. Apresentamos esses dados estatísticos para não nos acostumarmos com essa situação, mesmo que se diga: “Ah, isso a gente já sabe...” Sabemos, mais o que fazemos? Na maioria das vezes nada, apenas nos acomodamos.

A preocupação da qualidade do ensino da leitura e escrita deve ser uma preocupação tanto da escola quanto da família e da própria sociedade, de modo que se tenha um ideal coletivo referente à qualidade do ensino de determinadas atividades, pois, vivemos numa sociedade politicamente democrática, onde os indivíduos tem liberdade de expressar os seus pensamentos e idéias sobre assuntos relevantes para o andamento e a boa qualidade do ensino no país.

O processo de alfabetização e letramento como atividades que fazem parte da vida dos indivíduos de forma direta, no caso tanto na escola como na sociedade. Uma criança em seu contexto escolar está sujeita ao domínio da leitura e escrita, visto que é através do processo de alfabetização que a criança ou o adulto analfabeto na escola passa a encarar as letras não como unidades isoladas, mas sim como uma parte de um todo.

4.0 Como a psicopedagogia pode ajudar no processo de alfabetização e letramento

Sendo a Psicopedagogia responsável pelos métodos estratégicos para crianças com dificuldades na aprendizagem, pode-se afirmar que a sua função na escola, em especial no processo de alfabetização e letramento é mediar as capacidades das crianças, levando-as a partir daí a sentir-se estimulada através da escola juntamente com o professor psicopedagogo numa construção significativa e de acordo com a sua capacidade de desenvolvimento.

No ensino-aprendizagem da alfabetização e letramento nas escolas hoje é notório as teorias da aprendizagem baseadas nos princípios psicogenéticos a exemplo do PCN (1997, p. 43) que explica:

Conforme a concepção acima mencionada, podemos perceber claramente a relevância da psicologia genética na compreensão do processo de desenvolvimento da criança, isso implica afirmar que as escolas atualmente estão oportunizadas a adotarem meios assegurados não apenas pelo educador individualmente, mas sim pelo conjunto de idéias advindas de estudos voltados para as necessidades especiais envolvendo a criança e a sua aprendizagem.

No processo de alfabetização e letramento a Psicopedagogia contribui levando o educador a refletir sobre os seus atos como professor e avaliador da aprendizagem de crianças com dificuldades tanto de aprendizagem quanto de outras habilidades ligadas direta e indiretamente à escola envolvendo a escrita.

A Psicopedagogia como uma atividade voltada para um atendimento personalizado àqueles alunos que merecem uma atenção especial, exerce forte influência em todo o processo de ensino-aprendizagem, visto quer através da valorização do aspecto cognitivo como foco de reflexão. Tanto o educador quanto o aluno passam a viver experiências relevantes não apenas para o processo de ensino-aprendizagem na escola, mas também para uma convivência maior que envolve o indivíduo e o seu meio numa construção significativa de aprendizagens através das experiências vivenciadas diariamente com o mundo e com as coisas nele existentes.

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A contribuição da Psicopedagogia no processo da alfabetização e letramento nos dias de hoje tem sido destaque nas escolas em geral. Isso porque através de estudos da pedagogia juntamente com a psicologia o atendimento à criança com necessidade de atendimento especial se aperfeiçoou, visto que uma das preocupações dos educadores e envolvidos diretamente ao processo de ensino-aprendizagem está centralizado no desenvolvimento cognitivo do aluno nas diversas modalidades de ensino.

Evidentemente, tais afirmações têm relações com o objetivo que se fundamenta às escolas, de modo que o aprendizado do aluno esteja sempre voltado para um fim significativo e promissor. Os problemas da educação vêm de muito tempo se apresentando nas sociedades e os interesses dos educadores pelos problemas psicológicos no processo de ensino da leitura e escrita, assim como qualquer outra atividade mediada pela escola ainda está em foco, pois o objetivo do professor é fazer com que o seu aluno aprenda, independentemente de cor, raça, classe social ou diferenças individuais, no caso, necessidades relevantes de apoio maior e mais qualificado.

O desafio da Psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem, em especial no campo da leitura e da escrita, tem sido o de encarar com naturalidade os problemas enfrentados na escola com crianças com dificuldades de desenvolvimento cognitivo, porém, do outro lado, a escola atualmente investe em saídas mais humanas, no caso a preparação profissional do educador para lidar com problemas psicológicos que antes era considerado um desafio bem maior e em muitos casos, sem saída para o educador, visto que a deficiência não só era do aluno em se desenvolver nas atividades propostas pela escola, mas também do educador em encarar as diferenças individuais como um fator relevante a se pensar no ensino como oportunidade de integração social dos educandos com necessidades de atendimentos mais qualitativos, no caso, psicológicos.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Língua portuguesa. Ensino de primeira à quarta série. Brasília: MEC/SEF, 1997.

______. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

SIMONETTI, Amália [et. al.]. O Desafio de Alfabetizar e Letrar. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2005.

TEBEROSKY, Ana & COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.

http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-contribuicao-da-psicopedagogia-para-o-processo-de-alfabetizacao-e-letramento-1635982.html

Perfil do Autor

Edilene dos Santos Costa possui Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, é pós-graduada em Psicopedagogia pelo Centro Integrado de Tecnologia e pesquisa, possuindo vários cursos na área de educação onde atua por 6 anos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A criança e sua inclusão voluntária

O quanto a criança é inclusiva!
Observo crianças de todas as idades e percebo que quanto mais pequeninas, mais inclusivas elas são. A naturalidade com que interagem com outras crianças independente da cor e do credo, independente se estas possuem ou não dedos, indepedentes se estas são cadeirantes ou não, é fascinante!!!
Poderíamos nós aprendermos com a enxergar com esta pureza inclusiva, que abre sorrisos naqueles que diariamente convivem com a exclusão torpe e desigual da sociedade. São as atitudes que fazem a diferença, que fazem com que possamos nos envolver de forma ampla e aberta com outras pessoas, que possamos enxergar o tão normais que somos.
Limites todos nós possuímos limites e temos que aprender a conviver e a superá-los na medida do possível. Outro dia recebi um cartão de natal pintado com os pés... eu, com minhas duas mão perfeitas jamais teria tanta sensibilidade e muito menos competencia para pintar aquela imagem, de forma tão singela, precisa e perfeita.
A reflexão que devemos fazer é, por que excluímos e não admitimos a exclusão?

domingo, 5 de setembro de 2010

Tire suas dúvidas... : Valor Absoluto e Valor Relativo

Valor Absoluto - é o valor que o algarismo representa isolado, independente do lugar que ocupa; não depende de sua posição no número.
Valor Relativo - é o valor do algarismo dependendo da posição que ocupa no número.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sensibilização no dia a dia

Crianças menos favorecidas não significam crianças apenas sem condições financeiras, são crianças com carências que vão muito além de uma falta de alimentos, são carências do espírito. Cada dia revela um novo aprendizado e aproxima ou afasta o educando do seu educador. Gestos, expressões, sotaques e trejeitos podem contribuir para desenvolvimentos de opiniões e de ideais.
Seus pequenos corações navegam em mares turbulentos, onde não são ancorados pela compreensão e muito menos pela sensibilidade de seus pais, parentes ou vizinhos.
Vivem em comunidades marginalizadas, ruas fétidas cobertas de lixo e esgotos a céu aberto. Nossos pequenos discentes anseiam por modelos a serem seguidos, nesta busca muitas vezes fracassam em suas escolhas, pois depositam seus pequenos sonhos em educadores insensíveis e pais fracassados.
Professores, enquanto na sua regência, precisam aperfeiçoar sua sensibiliddade para visualizar as necessidades dos seus pequenos e iniciar a transformação em seus mundos. A transformação começa pela sensibilidade e pela compreensão de aceitar fazer parte do universo infantil que está em nossas salas de aula e de fomentar em nossos alunos o interesse pelo aprender, pelo respeitar e pelo amar.